escrito em inglês por: Hannah Beck
traduzido por: Olivia Sabini-Leite
Quando o Smith College abriu para o semestre de primavera 2021, cerca de 1.300 des 2.500 alunes do Smith voltaram aos seus dormitórios de acordo com o Departamento de Assuntos Estudantis, contudo muites optaram por concluir o semestre a distância.
Para es alunes do primeiro ano, fazer conexões com sues colegues sem tê-les conhecides em pessoa tem sido um desafio. Shariqa Shaila ’24, que pretende formar se em neurociência ou biología, diz “é difícil entrar em contato com pessoas se você realmente não tem um propósito.” No entanto, há um lado positivo em ser ume alune do primeiro ano durante uma pandemia. Shaila explica que, como es alunes do primeiro ano a distância nunca viveram no campus, iles não sabem o que estão perdendo.
Molly McGehee ’21, uma estudante de último ano, sente muito a falta do Smith, especialmente a sua comunidade. Ela decidiu que preferia ter a liberdade e a flexibilidade que morar na casa de seus pais oferece, sabendo como diferente a vida em Smith seria durante uma pandemia. Funcionou bem, já que sua melhor amiga agora está morando com ela durante o semestre. Ao entrar em contato com amigues e participar de clubes, ela ainda se sente conectada a Smith.
Ari Jewell ’22, ume alune do terceiro ano, também decidiu morar fora do campus e evitar a possibilidade de um semestre potencialmente isolador durante o modo vermelho. Em vez disso, ile continua morando em um apartamento em Greenfield com dois amigues com quem mora desde julho de 2020. Mesmo que ile não more no campus, ile ainda se sente ligade ao Smith. “Ainda me sinto como ume alune do Smith fazendo aulas do Smith,” disse ile. Já conhecer vários de sues colegues de classe ajuda, assim como morar com outres Smithies.
Para alunes do primeiro ano como Vanessa Nicole Silva-Burgos ’24, esse senso de pertencimento é muito mais difícil de alcançar. Originalmente, ela planejava vir ao campus no outono, mas questionou essa decisão mesmo antes de Smith decidir realizar um semestre de outono totalmente remoto. Estar perto de sua família, sair de casa durante uma pandemia global foi difícil para Silvia-Burgos. Quando vários de seus parentes contrataram a Covid-19, ela percebeu que seu desejo de vir para Smith se baseava em uma “noção internalizada do que é comunidade.” Apesar dos desafios de se conectar com outres alunes remotamente, ela está fazendo tudo o que pode para se envolver enquanto faz aulas em casa, com seu sobrinho cantando ao fundo.
Um problema que muites alunes remotes enfrentaram é encontrar e acessar os recursos que precisam do Smith. Algunes alunes descreveram suas dificuldades em encontrar os formulários necessários para receber apoio ou resolver problemas técnicos que impediam iles de receber o suporte financeiro. Embora todes tenham expressado sua aprovação pelos recursos que Smith está oferecendo, iles desejam que o corpo docente seja mais claro sobre onde encontrar esses recursos.
No geral, fazer o semestre a distância é geralmente uma boa experiência para esses quatro alunes, mas formar conexões com Smith não é uma tarefa fácil. Es alunes de primeiro ano, em particular, descreveram como pode ser difícil formar conexões que poderiam ter surgido mas naturalmente em pessoa.
Smith está empenhado em tornar o estudo a distância o mais gratificante possível, mas não há muito que eles possam fazer. Todes es quatro Smithies estão animades para que as coisas melhorem e possam voltar ao campus em breve.